Preservar a floresta amazônica tem sido pauta de discussão mundial, sua biodiversidade é riqueza e patrimônio imensurável para toda humanidade. Nessa mesma floresta que ocupa 61% do território nacional, habitam 24 milhões de pessoas, que vivem em comunidades rurais e tradicionais: quilombolas, indígenas, ribeirinhas, de assentamentos, população essa com saberes culturais e socioambientais diversos. Em sua grande maioria, são as pessoas, principalmente das comunidades tradicionais, os verdadeiros guardiões da floresta, fazem dela sua morada e coexistem numa relação intrínseca com a natureza. Sendo assim, para preservar a floresta é necessário manter seus guardiões fortalecidos.
Em 2020, a pandemia causada pelo vírus COVID-19 desvelou ainda mais as desigualdades sociais do Brasil e principalmente na região norte, ficou gritante a falta de políticas públicas eficientes. As distâncias geográficas tornam ainda mais difícil para as populações desta região o acesso aos recursos essenciais de prevenção e cuidados básicos contra o vírus.
Foi necessário manter as bibliotecas fechadas para evitar aglomerações. Não foi fácil, para uma rede tão coletiva viver desta maneira, uma vez que “aglomerar-se” é o sentido da sua própria existência e atuação. No entanto, diante desta nova realidade, outras portas foram abertas para continuarmos unidos, acolhendo, respeitando e assegurando proteção para as comunidades em tempos tão desafiantes para toda a humanidade.
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