Saiba mais sobre como são as escolas nas comunidades quilombolas e indígenas

Você sabe como é o contexto escolar nas comunidades indígenas e quilombolas? Preparamos esse texto com depoimentos de duas localidades com bibliotecas da Vaga Lume para você conhecer um pouco mais sobre esses contextos.

Ane Keyla é voluntária de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, e explica que as escolas em comunidades indígenas contam bastante com a participação dos pais e dos anciãos que ensinam artesanato, danças e as tradições de seus povos. 

“A política de educação escolar indígena surge para ajudar no resgate e na valorização da cultura indígema, principalmente no resgate das línguas de muitas etnias que estavam se perdendo”, conta Ane.

Dentro deste contexto escolar, as crianças também aprendem a sua língua materna, além do português. Uma medida importante para garantir a preservação da identidade e da cultura dos povos indígenas.

Jane Araújo, voluntária da comunidade Graça de Deus, Mirinzal-MA

 

Nas comunidades quilombolas não é diferente. As escolas neste contexto inserem dentro das aulas a história e a cultura do povo negro. Este é um exercício de conexão com as suas culturas e identidades.

“Por sermos uma comunidade quilombola, estamos sempre conectando nossa história à biblioteca comunitária e também nas práticas pedagógicas desenvolvidas no ambiente escolar”, explica Jane Araújo, voluntária na comunidade Graça de Deus, no município de Mirinzal-MA.

Trazer para dentro de sala de aula a história da comunidade gera identificação e empoderamento da criança, assim, as asas para desbravar o mundo se juntam às raízes para conhecer a sua própria origem.

“Buscamos contemplar e respeitar nossa história realizando atividades baseadas nas metodologias da nossa origem e da nossa cultura local. Nesse sentido, o acervo da biblioteca Vaga Lume tem nos ajudado bastante, pois as nossas crianças se identificam com as histórias, imagens e personagens dos livros que tem a nossa representatividade”.

Em algumas comunidades as escolas também participam das atividades das bibliotecas da nossa rede, incentivando a mediação e promovendo rodas de leitura e até saraus.

 

Cultura Local

Um dos pilares da Vaga Lume é a valorização da Cultura Local. Isso passa pela seleção de livros que trazem representatividade negra, indígena e de autores e ilustradores da Amazônia. Este trabalho também conta com a construção de livros artesanais que registram as histórias passadas de geração em geração pela oralidade dentro das comunidades.

 

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